Em mais uma demosntração da falta de diálogo da polícia com a população, cooptei um texto que esta logo abaixo do Colega Pedro Renno no fecebook, que espero leiam, independentemente do acontecido, nada justifica a atitude violenta da polícia. Até quando vamos ter um corpo representante da ditadura perambulanndo pelas ruas com uniformes???? Ontem mesmo sofri uma tentativa de asalto aqui em SP, foi frustrada porque eu e minha colega decidimos enfrentar os pivetes e saimos no tapa, agora, os meninos, que estavam fedidos, todos menores de idade e com certeza sob efeitos de drogas, e com fome, eles os PMs não ajudam, e sempre dizem que isso é problema do estado e não fazem nada para cumprir o estatuto da criança e do adolescente aonde toda criança tem direito a um lar, educação, dentre outras coisas. Enquanto eles são comniventes com a corrupção e não prendem quem desvirtua o dinheiro como são os vereadores querendo 61% de aumento em BH e no geral os deputados e senadores ganham muito mais do que simpesmente o salario da folha que passa dos 10mil!!!!!, e ainda tem a cara de pau de roubar na cara do povo e sombar de nos, eles reprendem quem luta por liberdade. Em B.H (Belo Horizonte) as praças públicas, durante o mandato do Ex-prefeito Fernando Pimentel e ex-governador Aécio Neves foram proibidas as manifestações públicas ou melhor dizendo o uso do espaço publico para manifestações populares.
Eles alegam que é para a propria segurança do povo, mas na verdade é com puro intuito de usar o patrimonio público como um bem privado alugando estes espaços, que são de quem paga os impostos (nos o povo) para a grande industria do entretenimento como é a coca-cola dentre outras. Eles estão querendo acabar com a Banda Mole, Estão tentando acabar com a feira hippie, estão tentando acabar com toda manifestação pública e popular de cultura, fazendo de BH um lugar mais morto do que ele já é e tentando alugar a nossa cidade.
Por isso surgiu a manifestação da prainha da estação, que até hoje, faz este apelo à população, no quesito de concientizar aos tranzeuntes, do que esta acontecendo, já que nada disso foi divulgado as claras na imprensa, nem no jornal, e foi de boca a boca que nos juntamos, e até hoje as pessoas se juntam para legitimizar um espaço que em suma é nosso, nos pagamos por ele e não fazemos nada para depreda-lo, somente queremos ter direito de usar o que é nosso por direito. Assim os deixo lendo o texo do Pedro Rennó, logo abaixo, que conta sobre o acontecido no dia 4/02/2012 em B.H em mais uma das manifestações da Praça.
A
Praia da Estação, em Belo Horizonte, surgiu e cresceu com a proposta de
ocupação de um espaço público da capital, que estava restrito apenas a
eventos oficiais, promovidos pela prefeitura, além de limitar o acesso
amplo da população.
Ontem, dia 04 de fevereiro, tivemos um evento de grandes proporções, definitivamente nos sentimos em uma praia.
Utilizar esse espaço para nosso lazer, é um direito, e se estamos dispostos a transformar uma praça em praia, em meio as montanhas mineiras, assim faremos.
Porém, pensamos, queremos e fazemos assim, mas o Estado não pensa o mesmo. Em meio a diversão de nós banhistas, os policiais militares, cercaram nossa maré, e babando como se fossem cachorros raivosos, não conseguiam esconder a vontade de participar dessa festa. E, infelizmente, quando falta inteligência, sobra ignorância. Um canto bonito de solidariedade, que dizia "Ei, polícia, a praia é uma delícia!", vindo de todos que festejavam pacificamente, tomou os quatro cantos do espaço, e o convite para que a PM abandonasse sua farda, colocasse o calção ou a sunga e entrasse no clima de festa, não foi bem compreendido por eles. Por sua vez, se armaram com suas ferramentas de massacre em massa e esperaram o primeiro sinal que julgam ser subversividade, para atuarem da forma que melhor (pior) sabem fazer, a violência, que certamente é a única maneira que conhecem.
Uma nudez surgiu, algo que poderia ser muito bem contornado com um dialogo e um pedido para que não ocorresse novamente, virou o motivo que estavam esperando para que entrassem na festa. Lembrando seus gloriosos anos da década de 1930, fizeram oração a seus deuses Benito Mussolini, Adolf Hitler e Plínio Salgado, e foram reivindicar seus direitos enquanto assalariados, que pagam impostos e adoram uma pancadaria como diversão.
Porém, a praia não é feita de tolos, e se há repressão, também há resistência. O que se viu ontem, foi a mostra de que quando o povo se une por uma causa, ninguém pode detê-lo, nem mesmo homens com fardas pesadas e cérebros vazios.
A nudez foi detida pela força, mas a PM desumanizada, começa a sentir em Minas Gerais que, quem age pela inteligência, uma hora vai vencer.
Seguiremos com as palavras de Bertolt Brecht: "não aceiteis o que é de
hábito como coisa natural", e não aceitaremos mais a truculência do Estado, barrando nossos direitos.
Afinal, Democracia se faz por mãos populares, e a praia deve e vai continuar!
Ontem, dia 04 de fevereiro, tivemos um evento de grandes proporções, definitivamente nos sentimos em uma praia.
Utilizar esse espaço para nosso lazer, é um direito, e se estamos dispostos a transformar uma praça em praia, em meio as montanhas mineiras, assim faremos.
Porém, pensamos, queremos e fazemos assim, mas o Estado não pensa o mesmo. Em meio a diversão de nós banhistas, os policiais militares, cercaram nossa maré, e babando como se fossem cachorros raivosos, não conseguiam esconder a vontade de participar dessa festa. E, infelizmente, quando falta inteligência, sobra ignorância. Um canto bonito de solidariedade, que dizia "Ei, polícia, a praia é uma delícia!", vindo de todos que festejavam pacificamente, tomou os quatro cantos do espaço, e o convite para que a PM abandonasse sua farda, colocasse o calção ou a sunga e entrasse no clima de festa, não foi bem compreendido por eles. Por sua vez, se armaram com suas ferramentas de massacre em massa e esperaram o primeiro sinal que julgam ser subversividade, para atuarem da forma que melhor (pior) sabem fazer, a violência, que certamente é a única maneira que conhecem.
Uma nudez surgiu, algo que poderia ser muito bem contornado com um dialogo e um pedido para que não ocorresse novamente, virou o motivo que estavam esperando para que entrassem na festa. Lembrando seus gloriosos anos da década de 1930, fizeram oração a seus deuses Benito Mussolini, Adolf Hitler e Plínio Salgado, e foram reivindicar seus direitos enquanto assalariados, que pagam impostos e adoram uma pancadaria como diversão.
Porém, a praia não é feita de tolos, e se há repressão, também há resistência. O que se viu ontem, foi a mostra de que quando o povo se une por uma causa, ninguém pode detê-lo, nem mesmo homens com fardas pesadas e cérebros vazios.
A nudez foi detida pela força, mas a PM desumanizada, começa a sentir em Minas Gerais que, quem age pela inteligência, uma hora vai vencer.
Seguiremos com as palavras de Bertolt Brecht: "não aceiteis o que é de
hábito como coisa natural", e não aceitaremos mais a truculência do Estado, barrando nossos direitos.
Afinal, Democracia se faz por mãos populares, e a praia deve e vai continuar!
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